A IDADE MÍNIMA PARA BEBER
DEVERIA SER 16 ANOS ?
ALGUNS DIZEM SIM ENQUANTO OUTROS, NÃO !
VAMOS VER OS DOIS LADOS !!
COMEÇANDO PELOS OS QUE SÃO À FAVOR :
- Se o Estado brasileiro considera que um jovem de 16 anos já é maduro o suficiente para votar, deve fazer o mesmo em relação a outras escolhas desse jovem, como a opção de beber ou não. Nesse sentido, a liberação do consumo de álcool equivale à afirmação da consciência do cidadão.
- Beber moderadamente, e com responsabilidade , não só é seguro como pode ser saudável. Estudos apontam que o consumo diário de 2 ou 4 doses de certas bebidas alcóolicas ( sobretudo vinho ) diminui em até 40 % o risco de infarto do miocárdio.
- Não adianta proibir o consumo e a venda de goró a menores de 18 anos. A fiscalização é muito fraca. Um estudo feito em São Paulo , por exemplo , apontou que 90 % dos bares e mercados da cidade vendem bebidas a menores. A questão crucial aqui é o governo investir em campanhas de conscientização dos Jovens.
- Com a proibição legal , a esperiência de tomar umas biritas com os amigos acaba ganhando ares de " aventura ", de " rompimento de limites " estimulando o abuso. Resultado ? Os jovens acabam enchendo a cara às escondidas , o que pode trazer ainda mais problemas, sejam relacionados à saúde, sejam a compotamentos agressivos.
VAMOS VER AGORA OS " DO CONTRA " :
- É praticamente um consenso mundial que a galera não tem maturidade o suficiente para consumir álcool antes dos 18 anos. Não à toa, na maioria dos países - como Canadá, Dinamarca, França, Espanha e Reino Unido - o goró só é liberado após os 18. Nos EUA, o limite é 21.
- A questão é simples : Beber faz mal à saúde. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a birita mata mais de 1,8 milhão de pessoas todo ano no mundo. E mais : aquela " cervejinha " é responsável por 10 % das doenças cardiovasculares e 9 % de todas as formas de câncer.
- Quem começa a chapar mais cedo tem mais risco de cair no alcoolismo. Segundo um estudo americano, quem bebe antes dos 14 anos tem 45 % de probabilidade de virar alcóolatra - se for após os 21, o risco é 4 vezes menor. Outra pesquisa feita no Brasil, mostrou que menores beberrões tem 3,5 vezes mais risco de se viciar em drogas.
- A manguaça gera violência. Segundo estudo da Universidade Federal de São Paulo ( Unifesp ) , no Brasil , 50 % das agressões no lar tem relação com álcool. E os jovens estão mais expostos a este cenário. O Mapa da Violência 2006 mostrou que causas externas ( como acidentes e homicídios ) geraram 72 % das mortes de pessoas entre 14 e 24 anos no país.
NÃO TEM ESSA DE CHORINHO : NO BRASIL É PROIBIDO
O CONSUMO OU MESMO A VENDA DE PRODUTOS ALCÓOLICOS
A MENORES DE 18 ANOS.
MUITOS JOVENS , CONTUDO, SIMPLESMENTE IGNORAM A LEI
E ENTORNAM O CANÉCO, ALEGANDO QUE ISSO NÃO FAZ MAL
ALGUM.
E AÍ ? SERÁ QUE A GALERA PODERIA TOMAR " AQUELA QUE MATOU O GUARDA ? "
Quem bebe álcool, mesmo nas menores quantidades, tem um volume cerebral menor do que as pessoas que não bebem, de acordo com um estudo publicado na revista científica Archives of Neurology.
Apesar de um pequeno encolhimento no cérebro ser normal com a idade, quantidades maiores de redução em algumas áreas já foram ligadas a demência.
Carol Ann Paul da Universidade de Boston, nos EUA, tinha a esperança de descobrir que o álcool poderia proteger o cérebro do encolhimento. No entanto ela descobriu que qualquer nível de consumo de álcool leva à redução de volume cerebral.
Foram 1.839 pessoas, uma amostra de tamanho significativo, que fizeram o exame de Ressonância Magnética do cérebro e disseram o quanto bebiam.
Como regra geral a cientista descobriu que quanto mais álcool é consumido, menor é o volume do cérebro com os abstinentes tendo um volume mais alto do que pessoas que pararam de beber ou que bebem 14 ou mais drinques por semana.
A conexão entre o consumo de álcool e o volume cerebral foi mais enfático nas mulheres. Nos homens, apenas aqueles que bebiam 14 ou mais drinques por semana tinham volume cerebral menor do que aqueles acostumados com pouco álcool. Nas mulheres, mesmo variações sutis na ingestão de álcool mostraram diferenças claras no volume do cérebro.
Essa discrepância não deixou claro que quantidades pequenas de bebidas alcoólicas encolhem o cérebro. O álcool desidrata e a desidratação pode ter efeitos negativos em quaisquer tecidos sensíveis.
No entanto o estudo não responde se cérebros “encolhidos” ou com menor volume tem mais dificuldades de memória e funcionamento mental. As diferenças de volume também eram pequenas: 1,5% entre aqueles que não bebem e os que bebem muito.
No entanto especialistas afirmam que a descoberta sobre a redução do cérebro é interessante. Mas ainda há um longo caminho para descobrir as implicações desse fato.
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